Persona, lançado em 1966, é uma obra-prima psicológica dirigida pelo renomado cineasta sueco Ingmar Bergman. O filme é notável por seu conteúdo avant-garde e explora temas profundos como identidade, dualidade e o silêncio de Deus, elementos recorrentes na filmografia de Bergman. A história segue uma jovem enfermeira, Alma, interpretada por Bibi Andersson, encarregada de cuidar de Elisabet Vogler, uma famosa atriz de teatro que de repente parou de falar, interpretada por Liv Ullmann. À medida que a relação entre as duas mulheres se desenvolve em um chalé isolado, suas personalidades começam a se fundir, desencadeando uma complexa exploração do eu. Persona permanece como um enigma provocativo, um desafio aos críticos e estudiosos do cinema, sendo considerado o "Everest do cinema" por sua riqueza temática e complexidade narrativa. Sua influência estende-se por várias gerações de cineastas, incluindo nomes como Robert Altman e David Lynch, provando ser uma fonte inesgotável de inspiração e estudo dentro do mundo cinematográfico.
Alma, uma enfermeira, deve cuidar de Elisabeth Vogler, uma atriz que está com a saúde muito boa mas se recusa a falar de qualquer jeito. Com a convivência, Alma fala a Elisabeth o tempo todo, inclusive sobre alguns de seus segredos, nunca recebendo resposta. Logo, Alma percebe que sua personalidade está sendo submergida na pessoa de Elisabeth.